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UM ELOGIO À BICICLETA

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Foto: Matt Slocum / AP Entre os vários acertos da cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, a bicicleta florida conduzindo as delegações foi o principal. Não só pela beleza da alegoria, sua brasileirice, o efeito alegre e divertido que produziu, mas pela mensagem política e ambiental que portava. A bicicleta foi, na cerimônia, o que é na vida real: uma solução simples, barata, bonita. Um meio de transporte sempre à mão, para gentes e produtos de todo tipo. Um dos primeiros presentes de liberdade às crianças. Na minha infância, o leite chegava de bicicleta, as verduras, o gás, a caixa de refrigerantes e até umas joias da minha mãe, vendidas pelo seu Raimundo, que trazia seus ouros cuidadosamente embrulhados em um pano preto, na traseira de uma magrela. Meu primeiro relógio foi transportado assim. Desde então, os modelos evoluíram muito. Estão mais leves, mais práticos e mais bonitos, mais charmosos e desejáveis. Há bicicletas de grife, bicicleta...

A AGRESSÃO A LETÍCIA SABATELLA EM CURITIBA: Quem é essa gente? E por que tanta hostilidade?

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Hoje as agressões se repetiram. Tudo de novo. Xingamentos, palavrões, histeria. Letícia Sabatella passava pela calçada. Uma mulher bem nutrida e desvairada descarregou sobre ela o seu ódio, seguida por um senhor que a chamava de puta, (“você é uma puta!”, esbravejava, desconexo, como se isso fosse a verdade das verdades e que tivesse alguma coisa a ver com a situação política do Brasil ou com as posições assumidas pela atriz curitibana). Outros gritos se seguiram em um cordão de furor inexplicável. Pensei em todos os meus conhecidos curitibanos que estiveram nessas “passeatas terapêuticas” que levaram ao golpe. Não vi nenhum deles hoje. Mas pensei nas suas razões, no modo como agiriam, nas palavras que seriam capazes de dizer. Pensei nos impropérios que eles dizem no mundo privado dos lares, em frente às crianças, nas piadas dos grupos de whatsapp, nas alucinações imbecis que se criaram aqui e ali, mobilizando gente contra gente, em mil e uma notas de ódio. Pensei nos mo...

LIVRO DISCUTE PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA O ENSINO SUPERIOR

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Obra será lançada na abertura do evento Devising 21 st Century, 26.07, às 17h30          A Editora Champagnat e o selo PUCPRess acabam de lançar o livro “Mosaico de cinco cores: princípios orientadores para os processos de ensino e aprendizagem na educação superior”, que sintetiza a experiência que vem sendo desenvolvida desde 2014 na PUCPR. O livro é o primeiro volume da Coleção Horizontes do Ensino Superior. Com prefácio de Viviane Mosé, o livro reúne textos de diferentes matizes, escritos a três mãos, pelo atual pró-reitor de graduação da PUCPR, Prof. Vidal Martins, pela diretora de suporte à graduação, profa. Cinthia Spricigo e pelo professor do programa de pós-graduação em filosofia, Jelson Oliveira. Como o título sugere, o texto é um mosaico e inclui também outras contribuições: após a apresentação teórica e metodológica de cada um dos cinco princípios, o leitor encontrará um capítulo cujo objetivo é relatar a experiê...