COMBATA A TRISTEZA TOMANDO BANHO, CONSELHO DE SÃO TOMÁS DE AQUINO
A gente sabe bem: uma ducha fria pode ser um bom conselho na hora da ansiedade e um banho quente pode retirar a gente do torpor, trazendo ânimo novo. A água caindo pelos ombros, o cheiro do sabonete, o toque das mãos sobre o corpo e o som da água vibrando os tímpanos têm grande poder curativo. Não é à toa que para os egípcios de 3000 anos atrás o banho envolvia um ato sagrado. Tratava-se de purificar o espírito e, além disso, evitar epidemias e pragas que rondavam o mundo antigo. Em Creta, banhava-se entre os banquetes para que o corpo permanecesse saudável e em Roma não havia vergonha do banho nas famosas termas, que incluíam piscinas e duchas e, não raro, bibliotecas. Parece que o corpo e o espírito caminhavam juntos. Perseguido e desaconselhado na idade média por causa da moral e na idade moderna pela cresça de que a abertura dos poros poderia deixar o corpo mais suscetível às doenças, foi só a partir da segunda guerra mundial que o Ocidente popularizou o uso dos chuv